Criando experiências inesquecíveis: A importância das personas

Imagine que você tenha um restaurante e precisa criar uma nova experiência para seu cliente. Você sabe que quem vai até seu restaurante são famílias que têm uma renda elevada e que demoram cerca de uma hora e meia em cada visita. Sabe também que os pais preferem comidas com molhos e as crianças pratos mais simples, como um grelhado e batatas fritas.

Ótimo! Você tem uma noção de quem vai até você. Mas em quê isso te ajuda a criar uma experiência (ambiente, atendimento, cardápio) para essas pessoas? No que isso te ajudará a fazer algo realmente diferente do que todos os outros restaurantes já fazem? Provavelmente ajudará muito pouco.

Saber somente a idade, gênero e o que as pessoas compram de você não vai fazer que você crie experiências inesquecíveis. Saiba detalhes sobre seu cliente!

É muito melhor saber detalhes do seu cliente. Isso é o que chamamos de persona. A persona é como um personagem de ficção que representa um conjunto de clientes – seus gostos, idade, gênero e coisas do tipo. Podemos fazer personas tanto para criar novas experiências para nossos clientes quanto para definir qual público iremos atender.

As personas devem ser baseadas em clientes reais, e não no que imaginamos. Lembre-se sempre: quem compra de você são pessoas de verdade, e não fruto de sua imaginação.

É um grande erro simplesmente dizer: “vamos construir nossas personas” e sair escrevendo no papel os padrões de uma pessoa que nem conhecemos. Inclusive, não conhecer o cliente é um dos principais motivos pelos quais os negócios quebram.

Imagine, então, que você saiba que a maioria de seus clientes se parece com a Renata. A Renata tem 42 anos, é casada, tem uma filha de 8 anos e é dentista. Ela viaja uma vez a cada dois meses, principalmente para Minas Gerais, onde tem família. Mas viaja também, com certa frequência, para a praia e para os Estados Unidos. A filha é muito importante na vida da Renata: muitas vezes as duas se vestem com as mesmas roupas – e amam a Turma da Mônica. A Renata gosta de ir para shows de música sertaneja com os amigos. A bebida não é uma prioridade nos passeios da Renata, apesar de que um de seus passeios favoritos é tomar vinho acompanhada do marido. Geralmente, quando vai a restaurantes, Renata pede carne e não se importa tanto com as sobremesas.

Veja que, ao definir um nome e a personalidade de um cliente, fica mais fácil criar uma experiência inesquecível para ele. Por exemplo:

Para criar o ambiente do restaurante, você pode montar uma decoração com referências de praia ou do interior do país (nossa cliente gosta desses lugares). Pode colocar música ambiente relacionadas a sertanejo – por exemplo, músicas sertanejas instrumentais. A própria cliente já deu uma sugestão para a decoração da brinquedoteca: a Turma da Mônica.

Em relação ao cardápio, você pode focar em uma carta de vinhos e carnes e não investir tanto nas sobremesas. É importante que se tenha um cardápio para crianças – talvez uma comida típica mineira, para lembrar a casa da avó.

Conhecer a cliente típica também dá sugestões para um ótimo atendimento. O restaurante pode disponibilizar cadeirinhas para as crianças se sentarem ou talheres parecidos (mas em tamanhos menores) para mãe e filha. Pode, ainda, oferecer treinamento para os garçons ajudarem os clientes a escolherem as melhores bebidas, já que não são especialistas no assunto.

É possível criar nossas personas vendo as métricas que o Instagram oferece e, ainda, visitando alguns perfis. Nesse artigo explico sobre como você pode fazer isso.

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Estar próximo: O que as marcas têm feito para ajudar as pessoas durante a COVID-19

            Desde o início do século XX, com a industrialização, o foco do Marketing nas empresas tem passado por transformações. Quando os produtos passaram a não ser mais escassos e a concorrência aumentou, as empresas foram obrigadas a criar formas de se diferenciar na mente dos consumidores para conquistar mercados e garantir sua sobrevivência. Na primeira fase dessa busca pela diferenciação, que surgiu logo após a revolução industrial, o foco das empresas era na criação dos melhores produtos. Assim, os produtos com maior qualidade se sobressaiam e isso era suficiente para garantir maiores lucros.

            Com o avanço geral dos métodos de produção, as empresas passaram a ser capazes de criar produtos extremamente parecidos, com alta qualidade, e ter um bom produto deixou de ser um diferencial. Além disso, a popularização dos meios de comunicação tornou os consumidores mais bem informados e, assim, com não bastava para eles ser o melhor produto, mas aquele que se adaptasse melhor às suas necessidades e desejos. Assim, as empresas passaram a buscar a diferenciação por meio da criação de produtos e serviços específicos para públicos-alvo distintos. Passou a haver um consenso de que um mesmo produto não era adequado para todo tipo de consumidor. Desta forma, para se diferenciar dos concorrentes, passou-se a criar produtos para nichos específicos e assim aumentar o valor agregado do que era vendido. Uma ação comum das indústrias foi a de criar produtos básicos e permitir a adição de acessórios para que ficassem personalizados de acordo com o desejo do cliente. Por exemplo, marcas de automóveis tinham seus modelos de carros básicos e, de acordo com o gosto do cliente, faziam as customizações para que se adequassem ao que o comprador buscava. Em outras palavras, o foco do Marketing passou a ser no cliente ao invés de ser no produto.

Ter um nicho também deixou de ser suficiente

            Com o passar do tempo, mudanças na sociedade fizeram que acontecesse mais uma mudança no Marketing, chegando ao estágio que estamos vivendo hoje. Os consumidores passaram a valorizar não apenas o que as empresas vendem a eles, mas o que as empresas oferecem em troca para a sociedade. As novas gerações de consumidores estão mais preocupadas com o fato de os recursos dos planetas serem escassos e, também, com uma sociedade mais justa e igualitária. De fato, uma pesquisa da Enso Agency feita em 2017 mostrou que 68% dos millenials afirmam que “têm vontade de mudar o mundo” e que confiam em marcas que querem mudar o mundo junto com eles. As marcas, de olho nessa mudança de comportamento e com a consciência de que uma sociedade desenvolvida faz e economia se movimentar ainda mais, estão passando a buscar sua diferenciação não apenas por meio da criação dos melhores produtos ou dos produtos mais adequados para seus segmentos de clientes, mas também por meio dos seus valores perante a sociedade.

            É importante ressaltar que não basta a marca falar quais valores ela defende. Com os clientes cada vez mais informados e capazes de compartilhar informações (afinal, a grande maioria da população está em uma rede social), as marcas precisam realizar ações práticas para demonstrar esses valores. Ou seja, fazer apenas um storytelling e divulgar seus valores e manifesto por meio de vídeos institucionais não basta. É preciso ir para o storydoing, ou seja, fazer algo concreto para a sociedade. Na hora de comunicar essas ações, é preciso tomar um certo cuidado. Se a marca utiliza as ações sociais em propagandas, parte dos consumidores podem ver essas ações como oportunistas e acabarem criando uma imagem negativa da marca por causa disso. Assim, uma boa forma que as marcas têm feito para demonstrar seus valores por meio de ações sociais é realizando essas ações e permitindo que a mídia tradicional as divulgue. Em geral, essas informações acabam indo para as redes sociais e viralizando entre o público em geral sem a necessidade de as empresas fazerem propagandas de suas boas ações.

O que as marcas têm feito no Brasil

            A crise econômica e social causada pela COVID-19 foi um gatilho para que diversas empresas mostrassem o que podem oferecer à sociedade. No Brasil, uma das marcas que mais tem demonstrado seus valores conectados com a sociedade é a Ambev. Indo ao encontro de que 75% das pessoas querem ver mais as marcas ajudando as comunidades durante a pandemia da Covid-19 (segundo pesquisa da Kantar Brasil), a Ambev tem feito diversas ações durante essa crise para auxiliar tanto seus parceiros quanto a comunidade em geral. Algumas de suas fábricas foram adaptadas para produzir insumos e equipamentos para diminuir o impacto da crise sanitária. Por exemplo, o etanol de suas cervejarias foi usado para a produção de álcool em gel, sendo produzidas e entregues para hospitais públicos 1,2 milhão de unidades em embalagens de 237ml. O PET, material usado para produzir garrafas, foi utilizado para produzir 3 milhões de máscaras do tipo face shield, as quais foram doadas para o Ministério da Saúde (além da produção das máscaras, a Ambev tornou público o projeto delas para que outras indústrias também pudessem fabricar as máscaras). Impressoras 3D de uma das fábricas passaram a ser utilizadas para criar equipamentos médicos para auxiliar na intubação de pacientes vítimas da COVID-19.

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            Fora das fábricas e ainda em relação à COVID-19, a Ambev tem realizado ações para apoiar seus parceiros, desde hoteis até vendedores ambulantes. Para ajudar os hoteis, a Ambev criou o projeto Redescubra o Paraíso, por meio de sua marca Corona. O cliente que reservar um hotel por meio desse projeto vai ter a primeira diária paga pela Ambev: são 5 mil diárias pagas, que ajudarão 200 hotéis. Com a marca Stella Artois, foi criado o projeto #ApoieUmRestaurante, uma plataforma em que o cliente paga apenas R$50 por um voucher de R$100 para gastar em um restaurante parceiro do projeto. Esses 50% de desconto eram pagos, em parte, pela Ambev e Nestlé, e o restaurante recebia o dinheiro do voucher no dia seguinte à compra. Finalmente, a Ambev criou um projeto no carnaval para ajudar os vendedores ambulantes. Como o carnaval é a época que essas pessoas mais faturam e, devido às regras de distanciamento social, não houve festas de Carnaval em 2021 no Brasil, a Ambev doou R$150 para cada ambulante que se cadastrou na sua plataforma e, ainda, ofereceu códigos para que eles distribuíssem a possíveis clientes. A cada compra feita com um código, o ambulante ganhava mais R$5.

            Outras marcas também mostraram seus valores por meio de ações durante a COVID-19. A Natura, marca de cosméticos com ampla rede de consultoras de venda direta, mudou algumas de suas políticas para não prejudicar suas vendedoras. Por exemplo, ofereceu 30 dias de prazo para essas vendedoras pagarem seus boletos atrasados e permitiu o parcelamento das compras sem juros. Além disso, a Natura reforçou seus programas de reciclagem, dando atenção especial aos catadores: foram doados mais de 50 mil itens de higiene e limpeza e disponibilizado apoio financeiro a catadores de materiais recicláveis parceiros da marca.

            No ano de 2021 a Coca-Cola no Brasil criou o programa Crescendo Juntos Microempreendedor (http://www.crescendojuntosme.com.br). O foco desse programa é ajudar microempreendedores (como donos de pequenos bares, restaurantes e carrinhos de cachorro-quente) a desenvolver seus negócios. Em parceria com distribuidores, a Coca-Cola passou a dar pontos para o empreendedor a cada compra de produtos da companhia. Esses pontos poderiam ser trocados por itens para o negócio da pessoa, como cadeiras, mesas e geladeiras. O Crescendo Juntos ainda tem uma plataforma que oferece cursos de capacitação, soluções para abrir lojas online e microcrédito para os donos de pequenos negócios.

            Também pensando em diminuir os impactos negativos da COVID-19, a Magazine Luiza, uma das maiores varejistas brasileiras, lançou o programa “Unidos pela Vacina”, que tem como objetivo facilitar a vacinação dos brasileiros. Esse programa visa apoiar o governo tanto com soluções de logística quanto para a compra de insumos, com seringas e agulhas. Como resultado, além da óbvia contribuição à sociedade, essas empresas passam a ser vistas de forma mais positiva pelas pessoas, o que aumenta seu valor de marca e, consequentemente, seus lucros.

            As pessoas veem nas empresas uma amplificação de suas vozes. Uma pesquisa feita pela Edelman em 2018 mostrou que duas em cada três pessoas comprariam pela primeira vez de uma marca exclusivamente porque concordam com ele em um assunto controverso. Desta forma, a empresa seria como um caminho para que o cliente possa mostrar o seu posicionamento para o mundo: talvez o cliente, sozinho, não seria ouvido, mas ao comprar de uma empresa que é conhecida e defende os mesmos valores que ele, esse cliente se sente representado na sociedade. Ainda, a mesma pesquisa feita pela Edelman mostrou que metade dos respondentes acredita que o posicionamento da marca é tão importante no momento da compra quanto a qualidade do produto. Isso demonstra que as pessoas não se importam apenas com um bom produto, mas que preferem gastar seu dinheiro com as empresas que lhes darão algo em troca. A crise causada pela COVID-19 mostrou que as pessoas não valorizam as empresas focadas somente no lucro e aquelas que não devolverem algo à sociedade, de forma prática, tendem a desaparecer do mercado.

6 passos para você mesmo fazer uma pesquisa de mercado

Fazer pesquisas são importantíssimas para tomar qualquer decisão em qualquer negócio. Por exemplo, se faz pesquisa para saber qual é o melhor cardápio em um restaurante; qual o melhor preço para vender o produto; ou que tipo de combo oferecer para os clientes e dar mais lucro. Quando fazemos uma pesquisa de mercado do jeito certo, sabemos o que o cliente quer e, assim, temos a possibilidade de oferecer o que ele mais tem vontade de comprar. Isso é melhor do que criar algo “da nossa cabeça” e esperar que atenda as vontades do cliente.

Fazer uma pesquisa parece fácil. A maioria das pessoas vai no Google Forms, abre um formulário, escreve as perguntas e depois manda para grupos de whatsapp para qualquer um responder. E aí, na maioria das vezes, essas pessoas têm respostas que não servem para nada.

Esses erros vão desde fazer as perguntas erradas até escolher as pessoas erradas para respondê-las.

Antes de começar qualquer pesquisa, é preciso se planejar. É preciso pensar no que será perguntado e para quem será perguntado. Não é fazer uma pesquisa por impulso. E, por falar nisso, tenha muito cuidado com enquetes feitas no Insta! Às vezes são seus amigos respondendo e querem te ver feliz, mas não mostram a realidade dos seus clientes.

Para que você faça boas pesquisas, que realmente façam a diferença no seu negócio, aqui vão 6 passos:

1. DEFINA SEU OBJETIVO

Entenda realmente o que você quer descobrir com a pesquisa. Por exemplo: se suas vendas estão caindo, o objetivo pode ser: “descobrir por que as pessoas estão deixando de comprar de mim”.

2. FAÇA O “DESENHO DA PESQUISA”

Defina: quem vai responder; como você vai analisar os dados; onde a pesquisa será feita; quais perguntas serão feitas.

3. MONTE O QUESTIONÁRIO (se for fazer uma pesquisa com questionários)

Se você for aplicar um questionário online, monte as perguntas dentro da plataforma que você for usar. Alguns sites para montar questionário são: GoogleForms, TypeForm, Survey Monkey e Qualtrics.

4. FAÇA UM TESTE

Mande seu questionário para algumas pessoas e verifique se elas conseguem entender todas as perguntas e o tempo que levam para respondê-lo. É importante lembrar que questionários mais curtos têm mais chances de terem mais respostas.

5. COLETE OS DADOS

Depois de fazer o teste e ver que está tudo certo, envie o questionário para pessoas que tenham o perfil de quem você quer conhecer. Lembre-se de que, muitas vezes, seus amigos não são os seus clientes.

6. FAÇA A ANÁLISE DOS DADOS E TENHA INSIGHTS

Veja o que as pessoas responderam. Analise e tenha ideias sobre como você pode aplicar tudo no seu negócio. Cuidado para não se apegar às respostas que “você quer ouvir”. Dê valor a tudo que as pessoas falaram.

Depois de fazer toda a pesquisa e entender melhor o seu cliente, vem uma parte importantíssima: aplicar os resultados! Resultados de pesquisas não são feitos para ficar guardados dentro de uma gaveta. Use o que você encontrou para melhorar seu negócio, mesmo que o resultado não seja o que você esperava. Aliás, se muitas pessoas derem respostas diferentes das que você imaginava, pode ser preciso acender uma luz amarela na forma que você conduz seu negócio: talvez você não esteja atendendo o que o mercado quer e é preciso fazer ajustes para continuar tendo lucros! 

ClubHouse: Já é hora de a minha marca estar lá?

Imagine estar em uma roda de conversa em que várias pessoas — incluindo superespecialistas — trocam ideias sobre temas de seu interesse. Nessa roda você tem a oportunidade de ouvir, aprender e trocar experiências com pessoas de todos os lugares do mundo. Se você quiser montar a sua roda de conversa e torná-la pública para que qualquer pessoa ouça, a possibilidade também existe. Basicamente isso é o que o ClubHouse, uma nova rede social que está crescendo exponencialmente, faz.

O ClubHouse foi criado em março de 2020. Dentro dele, os usuários criam salas em que escolhem quem tem direito a voz (literalmente). Dentro dessas salas, os usuários selecionados podem conversar entre si – sobre qualquer assunto – e qualquer outra pessoa pode entrar nessas salas e ouvir as conversas. O grande diferencial dessa rede em relação às outras é o foco no conteúdo: lá não tem imagem, então não há a preocupação com a roupa, a maquiagem, o cabelo. Somente a voz das pessoas é compartilhada. Isso faz com que a rede se torne, de certo modo, democrática, pois a aparência não importa, mas sim as ideias.

Embora tenha sido lançado há praticamente um ano, apenas recentemente o aplicativo se tornou popular. Isso aconteceu por dois motivos principais: o primeiro é que, nos meses iniciais de lançamento, a plataforma estava passando por testes e poucas pessoas podiam utilizar (até hoje só tem acesso ao ClubHouse quem tem iPhone e recebe convite de outro participante). A segunda razão é que, como diversas outras redes sociais que surgem e morrem, poucas pessoas com muita influência estavam utilizando o ClubHouse. Isso mudou quando Elon Musk, fundador da Tesla, participou de algumas conversas lá dentro. A presença dele ajudou o aplicativo a se popularizar, outras celebridades (como Oprah Winfrey, Ashton Kutcher, Boninho e Luciano Huck) também passaram a usar a rede e isso com fez que ela explodisse em número de usuários, o que é fundamental para que qualquer rede social sobreviva. O crescimento do ClubHouse foi exponencial nos últimos meses: em maio de 2020 havia 1500 usuários cadastrados. Em janeiro de 2021 já eram 2 milhões e atualmente, em fevereiro de 2021, são 10 milhões de pessoas registradas na plataforma.

O ClubHouse oferece outros benefícios para as empresas além dos óbvios networking e disseminação de conteúdo.

É claro que um local com tanta gente, e que está causando tanto burburinho, atrai a atenção das empresas, que se perguntam como utilizar o ClubHouse a seu favor. A resposta mais óbvia é a utilização da rede para ouvir o que outros profissionais têm a dizer sobre suas áreas, obter insights, ouvir dicas e, claro, fazer networking com pessoas dos mais diversos setores, regiões e níveis de especialização. Uma das grandes vantagens citadas por diversos usuários do ClubHouse é justamente a oportunidade de ouvir um de seus ídolos de negócio, expondo suas opiniões sem edição – afinal, tudo que acontece no ClubHouse é ao vivo, sem edições e sem gravações para que se possa ouvir novamente depois.

Embora, sem dúvida, fazer networking e ouvir o que outros profissionais têm a dizer são duas vantagens para quem tem um negócio, a plataforma oferece outros benefícios para as empresas. Um deles é promover encontros para fortalecer a imagem e o posicionamento das marcas. Por exemplo, no Brasil a Audi já organizou uma reunião para trocas experiências e discutir possibilidades, tendências e usos dos carros elétricos, ou seja, um bate-papo diretamente relacionado com os produtos que ela oferece. A Nestlé promoveu o “Nescau Sports Talk”, que foi uma conversa com atletas para tirar dúvidas sobre esportes e promover o posicionamento da marca Nescau na mente dos consumidores.

Vale notar que, dentro do ClubHouse, as marcas não fazem uma propaganda direta de venda ao consumidor, mas desenvolvem diálogos para que as pessoas tomem consciência da marca e se interessem por ela. Como é preciso que o bate-papo seja atraente para conquistar e manter a audiência, não é uma boa estratégia para as marcas focar apenas em apresentar seus produtos e tentar fechar vendas. Nos tempos atuais, antes de vender é preciso criar um relacionamento e conquistar a confiança do consumidor.

Outra possibilidade para as marcas dentro do ClubHouse é conhecer melhor seus clientes. É possível, de forma extremamente simples, dar voz a usuários dos produtos para entender suas experiências com a marca, ouvir sugestões de melhorias e até mesmo críticas. Utilizar a rede social para conversar diretamente com o cliente, em um espaço público, sem censuras, tende a aumentar a percepção de transparência da marca com o consumidor, o que faz melhorar a sua imagem e, consequentemente, incrementar as vendas.

Por ser uma rede relativamente nova, as empresas ainda estão tateando e tentando entender como podem utilizar melhor o ClubHouse. Sem dúvida, ela tem enorme potencial de ganho para as marcas, especialmente nos dias atuais, em que não há tanta concorrência lá dentro e as pessoas estão empolgadas em experimentar a novidade. É sempre importante que gestores de marketing tenham a curiosidade de conhecer e explorar as possibilidades de todas as novas redes sociais, porém sem apostar todas as fichas nelas. O Facebook e o Twitter já estão preparando novas funções para concorrer com o ClubHouse e não sabemos qual plataforma ganhará a batalha das novas redes baseadas somente em voz. Não se sabe nem mesmo se esse é o tipo de aplicativo que veio para ficar. De qualquer forma, antes de se ter essa decisão, é recomendado que as marcas registrem seus nomes de usuário no ClubHouse para garantir seus lugares nas discussões.

Se posicionar ou lucrar? Fique com os dois.

Foi-se o tempo em que as empresas podiam visar o lucro a qualquer custo, fazer propagandas enganosas e, ainda assim, manter seus clientes e a boa imagem da marca. Atualmente, em uma época de fácil acesso e disseminação de informações e de pessoas cada vez mais preocupadas com o bem estar de suas comunidades, negócios que querem se manter no mercado precisam agir com ética e com responsabilidade na sociedade e no meio ambiente.

Esse tipo de ação envolve, claro, se posicionar em relação a assuntos que são discutidos no dia-a-dia, incluindo os polêmicos. Um negócio que apoia e defende uma causa está fazendo um bem para a comunidade já que, de forma geral, um negócio tem muito mais visibilidade, recursos e é capaz de pressionar (ou fazer) mudanças do que um indivíduo. E os gestores devem ter esse pensamento na hora de tomar uma posição sobre determinado assunto – de que sua marca está não só tomando parte daquela causa, mas representando pessoas que pensam como ela. É claro que podem (e vão) aparecer pessoas reclamando de certos posicionamentos, mas se a marca está ciente de que está fazendo o certo, ela vai atrair mais clientes do que afastar, e esses clientes darão a ela mais lucros do que se a marca ficar “em cima do muro”.

Alguns números: uma pesquisa feita pela Edelman em 2018 mostrou que 67% das pessoas comprariam pela primeira vez em um negócio exclusivamente porque concordam com ele em um assunto controverso. A pesquisa viu ainda que mais da metade dos entrevistados em uma pesquisa afirmaram que o posicionamento da marca é tão importante quanto as qualidades dos produtos que ela vende.  Finalmente, uma em cada quatro pessoas afirmam que pagam até 25% mais nos produtos de um negócio que tenha valores alinhados com os seus. Ou seja, se posicionar é interessante para as empresas, especialmente para aquelas que atendem ou atenderão um dia quem é das novas gerações, já que 68% dos millennials afirmam que “têm vontade de mudar o mundo” e que confiam em marcas que querem fazer essa mudança junto com eles.

Mesmo com tantas vantagens, por que temos dificuldade em nos posicionar sobre assuntos polêmicos? E como esse medo nos trava de fazer nossas empresas terem uma opinião?

Uma causa é que crescemos ouvindo que futebol, política e religião não são assuntos para serem discutidos, e isso gerou a impressão de que falar sobre esses temas é errado. Além disso, esses temas causam desconforto, já que nem todos terão a mesma opinião que você. Outra possível causa é o medo que temos das críticas e de perder clientes (provavelmente isso irá mesmo acontecer, mas pode ser inclusive algo positivo). Ainda, podemos ter medo de não saber nos posicionar corretamente sobre determinado assunto e isso levar a mais transtornos do que vantagens.

Todos esses medos existem e são válidos, mas como empreendedores somos agentes de mudança. Nossa missão é ser líderes e promover reflexão na nossa comunidade. Se posicionar é estratégia! É a melhor forma de atrair clientes fiéis, que confiam e que sabem que podem contar com você. Ao se posicionar e defender causas importantes, você cumpre seu papel social como um negócio que visa não apenas o lucro, mas a transformação do mundo.

Lembrete: se posicionar não é brigar. Seja ético e consciente. Analise o que você acredita que realmente fará bem à sua comunidade e tenha um plano para que suas ações estejam alinhadas com as causas que você defende.

Como escrever um e-mail Marketing: Veja esse modelo de 6 passos!

Utilizar e-mail para vender é cada vez mais comum. Seja para fazer lançamentos, seja para aumentar a venda de produtos e serviços, e-mails têm dado excelentes resultados! Mas, para vender, é preciso não só ter uma boa base de clientes (leads) cadastrada, como também é necessário escrever um e-mail que chame a atenção, convença e leve o cliente a comprar de você – e, quanto antes, melhor!

Para te ajudar nisso, aqui está um modelo de e-mail para que você faça suas vendas! Aconselho que você use esse passo-a-passo e teste pequenas variações. Você vai ver que você vai ter mais resultados ao enviar suas mensagens!

Passo 1: Na hora de escrever um e-mail, a primeira (e talvez uma das mais importantes) coisas que você vai precisar é de um assunto. O assunto precisa ser uma frase curta, simples, fácil, mas que o leitor pare e pense: “eu preciso clicar para ler o que tem aqui dentro”. Escreva várias opções de assunto e escolha aquele que for melhor. Tire da quantidade, a qualidade.

Passo 2: No início do e-mail em si, aconselho você colocar uma ou duas frases que reforcem o impacto do seu assunto, que despertem a curiosidade do leitor a continuar lendo seu texto. Por exemplo, se o seu assunto foi “Venda 3 vezes mais com a metade dos funcionários”, o início do seu texto pode ser algo como: “Utilize a plataforma que empresas como X, Y e Z já estão usando e tenha também mais vendas com a metade da sua capacidade de produção”.

Passo 3: Depois dessas frases, vem o corpo do texto em si. O primeiro e segundo parágrafos do seu texto são essenciais para que seu cliente continue lendo o e-mail. Use sempre frases simples, curtas, fáceis de ler. Deixe a leitura fluida. Não coloque palavras técnicas. É importante que, nesses primeiros parágrafos, você escreva uma sequência do que você prometeu no seu assunto. Se coloque no lugar do seu cliente e continue se comunicando com ele. Mostre os problemas que ele está passando e a solução que você pode oferecer a ele. Use esses primeiros parágrafos para despertar a emoção do seu cliente e, ao mesmo tempo, mostrar os benefícios de ter o seu produto.

Passo 4: Até agora seu principal objetivo foi captar a atenção do cliente. Agora que ele está envolvido, é a hora de você provar os benefícios do seu produto. Se o cliente já estiver conectado emocionalmente com você, ele quer motivos reais para comprar seu produto, e você é o responsável por falar isso a ele. Mostre os resultados que outras pessoas já tiveram com seu produto, quanto ele vai perder se não comprar de você e faça o cliente se imaginar usando o produto.

Passo 5: Depois de apresentar os benefícios do produto, a transformação e o que o cliente irá obter se comprar de você, chegou a hora de oferecer o produto. Nesse momento, é importante que o cliente se sinta seguro em comprar de você. Por exemplo, se você está vendendo um curso, fale que o cliente pode ter todo o dinheiro de volta se não gostar. Se você está vendendo uma roupa, escreva que o cliente pode trocar quantas vezes quiser, com o frete por sua conta, se não tiver servido ou não tiver gostado. Especialmente em compras online, as pessoas ainda têm medo.

Passo 6: Finalmente, faça a chamada para ação, que é o nosso último elemento do e-mail. Aqui você vai escrever o que você quer que o cliente faça depois de ler todo seu texto. Se você estiver escrevendo um email e o cliente precisa clicar em um link para comprar, coloque um botão falando que, ao clicar, ele vai comprar. Se você quer que ele te mande uma mensagem pelo whatsapp, coloque um botão com o link para seu whatsapp. Se você estiver escrevendo uma landing page, escreva: “clique no link e seja direcionado para a página de venda”. Seja específico. Não escreva algo como: “Entre no site e saiba mais”. Esse tipo de texto é extremamente amplo e deixa o cliente perdido. Aqui é a hora de você fechar a venda. Se for colocar o link para o seu site, coloque um link que seja fácil de o cliente fechar a compra, ou seja, não coloque um link para uma área “geral” do seu site.

Veja que, seguindo esses passos, seu email vai ter uma lógica vai levar o cliente a fazer a ação. Essa estrutura parece um funil: você começa chamando a atenção, depois mostra os benefícios do seu produto, desperta a emoção do cliente, prova esses benefícios, oferece o produto e pede a ação. É importante prestar atenção em cada frase colocada em cada um desses blocos. Não perca de vista o objetivo de cada etapa: no bloco de despertar a emoção, foque nisso (e não em apresentar o produto, por exemplo). No bloco de pedir um clique, foque nisso (e não volte a falar dos problemas que seu cliente pode estar passando).

Quer saber mais sobre como escrever textos que vendem, inclusive conhecer novos modelos? No Comunica, que é o curso de Copywriting da Sempreende, eu falo sobre modelos de textos de vendas, como escrever títulos que chamam a atenção e dou detalhes sobre como escrever da melhor forma possível cada um desses blocos. Para se inscrever, basta clicar aqui!

Quer vender mais com seus posts? Siga esse modelo de texto!

Escrever um post que convence seu público a comprar de você nem sempre é tarefa simples. Muitas vezes você quebra a cabeça, passa horas tentando escrever alguma coisa, acha que está bom e, quando posta, o resultado é triste: poucos cliques, pouco engajamento, pouca venda. Acontece que ninguém nos ensinou a escrever para vender. Você sabe escrever, é claro, mas parece que o que você escreve não toca o cliente.

O primeiro resultado disso é a frustração. Você escreve um texto esperando que as pessoas leiam e gostem. E, quando ninguém parece se importar com o que escrevemos, parece que o resultado foi em vão. Outro resultado é o prejuízo. Quando a gente tem um negócio e usa os posts do Instagram para vender, e ninguém compra por causa do post, temos um dia de vendas baixas, e o impacto disso é, obviamente, horrível.

Para escrever textos que vendem, ninguém precisa ter nascido com um dom especial. Tenho alunos de várias profissões – dentistas, advogados, psicólogos – e a maioria deles, quando vão fazer posts para alguém que não é da mesma área, têm uma dificuldade enorme na comunicação. Geralmente eles usam palavras técnicas, que para eles são básicas e fáceis, mas que o cliente não entende. Sem falar na estrutura do texto em si: muitos fazem posts mostrando o produto e não necessariamente as vantagens que o cliente vai ter ao utilizá-lo. Por exemplo: se estão vendendo um relógio, falam do material que ele é feito, e não da durabilidade que aquele material é responsável por fazer.

Acontece que existem técnicas para escrever textos. Assim como existem técnicas para vender, técnicas para prescrever um remédio, ou técnicas para construir uma casa. No caso de textos que vendem, chamamos de copywriting. Não é necessário ser formado em publicidade ou em marketing para ser capaz de escrever bons textos que vendem. Quem conhece e treina essas técnicas (por exemplo, para chamar a atenção, para mostrar um problema ou para contar uma história) consegue escrever textos que são verdadeiros vendedores – e aí, literalmente, vendem com seus posts no Instagram ou em qualquer outro lugar. Perceba que textos que vendem são aqueles que prendem a leitura, que te atraem, convenecem e fazem você ver que aquela ideia (ou produto) realmente é boa.

Por exemplo, esse texto aqui foi escrito usando o modelo PASTOR, que é um modelo de texto que vende. PASTOR é o acrônimo de: Problema, Amplificação, Story (história), Transformação, Oferta e Resposta. No primeiro parágrafo, eu falei sobre um problema que você deve ter. No segundo, falei que esse problema realmente é sério. No terceiro parágrafo, contei uma história dos meus alunos. No quarto, falei sobre a transformação de conhecer copywriting. Nesse parágrafo aqui estou mostrando uma oferta (que, nesse caso, é simplesmente mostrar o modelo PASTOR). No parágrafo seguinte, caso eu continue usando esse modelo, eu pediria para você fazer alguma coisa.

Veja que é um modelo que faz muito sentido e que, se você chegou até aqui, ele realmente te chamou a atenção e, pelo menos para você, funcionou. Seguir uma estrutura assim é muito mais interessante do que simplesmente começar um texto sem pensar no que vai em cada parágrafo. É mais interessante fazer um texto usando um modelo que já funcionou, e que tem grandes chances de funcionar novamente.

Há várias outras técnicas para escrever textos que vendem, ou seja, de copywriting. Esse foi um exemplo simples de estrutura para você fazer um post, ou um anúncio, ou um e-mail, que leva seu leitor a fazer o que você pede.

No Comunica, que é o curso de Copywriting da Sempreende, eu falo sobre várias outras técnicas. É o tipo de curso que você precisa fazer caso queira aumentar o interesse do seu público pelos seus textos, aumentar seu engajamento e, mais importante, aumentar suas vendas. Se inscreva clicando aqui!

6 passos para fazer uma análise SWOT que realmente vai te ajudar a tomar boas decisões (com exemplos!)

A análise SWOT (ou matriz SWOT) é uma ferramenta que serve para avaliar as forças, fraquezas, oportunidades e ameaças de um negócio. Com essa análise em mãos, fica mais fácil para o gestor tomar decisões como onde investir, onde economizar, quais produtos vender, como anunciar e coisas do tipo.

A análise SWOT é relativamente simples de entender (mas não tão fácil de fazer, já que depende de muito conhecimento do negócio e do mercado), e que ajuda muito nas decisões futuras do negócio.

Primeiro passo: Liste as oportunidades e ameaças.

Quando se fala em “oportunidades” e “ameaças” na matriz SWOT, estamos falando do ambiente externo, ou seja, são coisas que estão fora da empresa e que ela não tem controle. Para identifica-las, é preciso estar atento a notícias, tendências, mudanças nas leis. Um conselho que eu sempre dou é ativar os alertas do Google (alerts.google.com) para que você fique sempre atualizado sobre notícias da sua área.

É claro que cada empresa vai identificar oportunidades e ameaças diferentes. Mas aqui estão alguns exemplos de oportunidades ou ameaças que poderiam estar em uma matriz SWOT:

– Pessoas comendo mais fora de casa;

– Casais tendo menos filhos;

– Viagens internacionais ficando mais caras;

– Construção de uma nova indústria na cidade;

– Aumento no número de empresas de economia compartilhada;

– Empresas utilizando cada vez mais o home office;

– Punição mais pesada a quem maltrata animais;

– Aumento no número de casamentos entre homossexuais;

– Tecnologia de reconhecimento facial ficando mais acessível;

– Leis mais rígidas para quem trabalha com a construção civil.

Observe que as oportunidades listadas são relativas ao ambiente externo. Assim, o que é “oportunidade” para uma empresa pode ser “ameaça” para outra. Por exemplo, “viagens internacionais ficando mais caras” pode ser uma oportunidade para quem vende pacotes de viagens nacionais, mas pode ser uma ameaça para quem trabalha com viagens internacionais. Da mesma forma, “leis mais rígidas para quem trabalha com a construção civil” pode ser ótimo para quem vende equipamentos de proteção individual, por exemplo, mas péssimo para construtoras, que precisam se adaptar às novas regras.

Assim, nesse primeiro passo, liste, em lugares separados, todas as ameaças e todas as oportunidades que seu negócio pode enfrentar.

Segundo passo: Liste as forças e fraquezas

Quando se fala em forças e fraquezas na análise SWOT, estamos falando da empresa em si, e não do que vem de fora. Para determinar o que são forças e fraquezas, é preciso conhecer bem o negócio, o mercado, os clientes e os concorrentes. Alguns exemplos de forças e fraquezas podem ser:

– Reputação da empresa;

– Participação no mercado;

– Capacidade de retenção do cliente;

– Número de seguidores no Instagram;

– Estabilidade financeira;

– Capacidade técnica dos funcionários;

– Capacidade de inovação;

– Capacidade de entrar em novos mercados;

– Organização financeira;

– Força (ou fraqueza) da marca;

Agora, nesse segundo passo, assim como você fez com as oportunidades e ameaças, liste (em lugares distintos) todas as forças e todas as fraquezas do seu negócio.

Terceiro passo: Analise suas oportunidades

Você vai ver, na sua lista de oportunidades, que há oportunidades mais fáceis de serem exploradas, outras mais difíceis. Algumas mais atrativas para você, outras menos atrativas. Agora você vai fazer a análise de cada oportunidade, dando uma nota (de 1 a 5) para cada uma delas em termos de: “facilidade de ser explorada” e “atratividade”.

Por exemplo, se for fácil para você criar um produto relacionado a “casais tendo menos filhos”, mas esse produto não vai dar muito lucro, você vai dar nota 5 para “facilidade de ser explorada” e nota 2 para “atratividade”. Assim, a nota final de “casais tendo menos filhos” será 7 (a soma de “facilidade de ser explorada” e “atratividade”).

Faça isso para todas as oportunidades listadas e você terá aquelas oportunidades com mais chances de sucesso de serem exploradas.

Quarto passo: Analise suas ameaças

Da mesma forma que você deu notas para as oportunidades, é a hora de analisar as ameaças. Para as ameaças, você vai dar nota de 1 a 5 para “probabilidade de ocorrência” (1 para “poucas chances de acontecer” e 5 para “grandes chances de acontecer”) e para “gravidade” (1 para “se acontecer, não tem muito problema” e 5 para “se acontecer, é um grande problema”).

Por exemplo, se “leis mais rígidas para a construção civil” tiver grandes chances de acontecer e, se acontecer, pode ser extremamente grave para seu negócio, você dá nota 5 para os dois quesitos, e a nota final dessa ameaça passa a ser 10. Veja que essa seria uma ameaça que você deve se preocupar muito.

Ao fazer essas análises, tanto de oportunidades quanto de ameaças, você consegue determinar o que é mais importante para você prestar atenção, ao invés de ficar com uma lista enorme de oportunidades e ameaças, sem saber o que fazer com elas.

Quinto passo: Analise suas forças e fraquezas

Agora é hora de analisar quão forte são suas forças e quão fracas são suas fraquezas, ou seja, analisar suas intensidades! Dê uma nota, de 1 a 5, para cada força e fraqueza. Se a força for muito grande, a nota é 5. Se for uma pequena força, a nota é 1. Com a fraqueza é a mesma coisa: se ela for muito grande, a nota é 5. Se não, a nota vai ser mais perto de 1.

Depois de dar a nota relativa à intensidade das forças e fraquezas, dê notas também para suas importâncias. Se for uma força muito importante para o negócio, a nota será 5. Se for uma força não muito importante, a nota será 1.

Por exemplo, imagine que um restaurante tenha como força um método de pagamento via celular, que é muito rápido, moderno e seguro. Porém as pessoas que vão nesse restaurante pagam quase sempre com dinheiro, ou seja, são poucos os clientes que utilizam esse outro método de pagamento. Assim, a “intensidade” dessa força teria nota 5, enquanto a “importância” para o negócio teria nota 1.

Quando você terminar de dar essas notas, você vai saber o que seu negócio tem de melhor – e é mais importante para ele – e o que ele tem de não tão bom, e vai entender o que pode causar problemas para sua empresa.

Ao terminar de dar as notas para suas forças, fraquezas, oportunidades e ameaças, você vai ter um ótimo panorama do seu negócio e já vai conseguir tomar boas decisões. Com essa análise, você passa a ver o que realmente interessa de forma racional, e vê que, às vezes, uma ameaça que vive te preocupando pode não ser tão grave assim. Dessa forma, você concentra a energia no que realmente importa.

Sexto passo: faça a matriz cruzada

Para levar sua matriz SWOT ao maior potencial que ela pode atingir, você deve fazer o cruzamento dos campos, ou seja, fazer a matriz swot cruzada! Com ela você consegue enxergar muito bem caminhos para traçar uma estratégia do seu negócio, que podem ser relacionadas a atacar, confrontar, defender ou reforçar. Funciona assim:

Relacione seus pontos fortes com as oportunidades. Esse será o caminho para sua estratégia ofensiva. Identifique o que você tem de melhor, veja quais oportunidades você pode aproveitar com essas suas forças e faça a oportunidade acontecer!

Quando você relaciona seus pontos fortes com suas ameaças, você tem a estratégia de confronto. Ou seja, você vai identificar e traçar planos para como seus pontos fortes poderão impedir que as ameaças atrapalhem o seu negócio.

Ao relacionar os pontos fracos com as oportunidades, você cria as estratégias de reforço. De forma geral, você vê quais são as oportunidades que você está perdendo por não ter capacidade de explorá-las e, se verificar que vale a pena investir nelas, você faz planos para neutralizar esses pontos fracos ou mesmo fazer que eles se tornem forças.

Finalmente, quando você relacionar os pontos fracos com as ameaças, você tem as estratégias de defesa. São aqueles pontos críticos do seu negócio, aqueles que você precisa analisar com cuidado se vale a pena investir para enfrentar as ameaças ou se é mais interessante tomar outras ações, como até mesmo sair de determinado mercado.

Perceba que uma matriz SWOT vai muito além de listar pontos fortes e fracos, oportunidades e ameaças. Muita gente nem faz essa análise porque pensa que “já sabe tudo que estaria escrito nela”. Acontece que a análise SWOT, feita de forma correta (e isso pouca gente faz) é extremamente útil para te ajudar nas decisões do seu negócio. Ela te ajuda a definir até mesmo se vale a pena você continuar no seu negócio ou não!

Por isso, aconselho que você faça cada um desses passos com calma. O importante não é a matriz pronta, mas os resultados e estratégias que surgem a partir dela. Se você nunca fez uma matriz assim, você vai ver que, quando colocar tudo no papel, a forma de ver seu negócio vai mudar completamente!

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Como agendar posts no Instagram usando o Estúdio de Criação

Agendar posts no Instagram é algo extremamente simples de ser feito e que ajuda muito qualquer pessoa que tenha um perfil a economizar tempo para fazer outras atividades. Atualmente existem várias ferramentas para agendar posts, sendo algumas pagas e outras grátis. Nesse texto eu vou ensinar como agendar posts no Instagram usando o Estúdio de Criação do Facebook, que é uma plataforma gratuita, ou seja, você não vai precisar gastar nada para fazer o agendamento das suas postagens.

Antes de começar, lembro a você que o Estúdio de Criação funciona para agendar posts no feed (fotos, vídeos ou carrossel) e IGTV. Ou seja, não é possível agendar Stories com ele. Além disso, ele funciona apenas para contas comerciais do Instagram que tenham uma página do Facebook vinculada.

Aqui estão os 8 passos para agendar os posts:

Passo 1: A primeira coisa que você deve fazer é entrar no Estúdio de Criação e fazer o login. O link é: http://facebook.com/creatorstudio/. É possível fazer o processo pelo celular, mas recomendo muito que você use o computador para isso, já que é mais fácil de fazer tudo em uma tela maior.Passo 2: Dentro do Estúdio de Criação, clique no ícone do Instagram que fica na parte superior da tela.

Passo 3: Na barra lateral do lado esquerdo, clique em “Criar publicação” e, em seguida, escolha se você quer agendar um post para o Feed (pode ser arte simples, vídeo ou carrossel) ou para o IGTV. Nesse caso, vou escolher Feed do Instagram, mas o processo para agendar IGTV é basicamente o mesmo.

Passo 4: Caso você administre mais de uma conta, escolha para qual conta você quer fazer o agendamento.

Passo 5: Escreva a legenda do seu post. Se você quiser adicionar uma localização, você pode fazer isso nessa tela.

Passo 6: Clique em “+ Adicionar conteúdo” e, em seguida, clique e “Do carregamento de arquivos” para adicionar as imagens ou vídeos que você quer fazer o agendamento. Essas imagens ou vídeos devem estar no seu computador.

Passo 7: Depois de ter escrito a legenda e adicionado as imagens, clique na setinha que fica ao lado do botão “Publicar” e, em seguida, clique em “Programar”.

Passo 8: Escolha a data que você quer que seu post seja publicado e clique em “Programar”.

Pronto! Assim que você fizer isso, seu post estará agendado e você não precisará fazer mais nada! Na data e na hora que você programou o seu post irá ser publicado no seu Instagram. Recomendo sempre que você tenha um “estoque de posts” e já deixe eles agendados. Assim, você tem consistência nas redes sociais – ou seja, não deixa de postar por vários dias seguidos – sem ter o trabalho de, todos os dias, ter que criar um post, entrar no Instagram e fazer a postagem.

Não fique para trás: Descubra o momento certo de inovar no seu produto!

Todo produto ou serviço tem um ciclo de vida, ou seja, eles surgem e, com o passar do tempo, desaparecem. Preste atenção nas marcas que você consome: mesmo os produtos fabricados há décadas passam por mudanças, seja na embalagem, seja na fórmula, para se adaptar aos novos desejos dos consumidores.

O Leite Moça, por exemplo, começou a ser fabricado em 1921 e passou por várias mudanças de embalagem para se adaptar aos tempos mais moderno. Além disso, houve extensões do produto, como a produção de picolés, sorvetes e iogurtes com a marca.

De forma geral, todo produto passa por quatro fases: introdução, crescimento, maturidade e declínio. A introdução é quando o produto está sendo apresentado ao mercado. Poucas pessoas o conhecem, o crescimento é lento e pode ser necessária muita propaganda para que ele atinga um número razoável de pessoas. Geralmente, na “introdução”, a empresa não tem lucro, já que está investindo em ser conhecida. Aqui você precisa avaliar se vale a pena continuar investindo no produto ou se já é o momento de fazer as primeiras mudanças para atingir a próxima fase.

A fase de crescimento é quando o produto passa a ser aceito pelo mercado. Se você criou um produto que as pessoas estejam dispostas a comprar e fez a correta comunicação dele, você passa pela fase de “introdução” e vem para a fase de “crescimento”. É claro que nem todo produto chega aqui. Porém, se chegou, ele vai ver que o as pessoas que já usam o produto vão indicar para seus amigos, o número de concorrentes também vai aumentar (atraídos pela oportunidade) e o preço tende a cair. Se você não foi a pessoa ou marca que criou o produto, essa fase pode ser um bom momento para você entrar, já que pode aprender com os pioneiros e ainda se aproveitar do crescimento do mercado.

A fase seguinte é o estágio da maturidade. Esse, geralmente, é o estágio que vai durar mais tempo. As vendas estão desaceleradas e as empresas começam a se posicionar em nichos para manter seus lucros e conseguir atender bem seus clientes. Aqui é um momento crucial para fazer modificações no produto, com o objetivo de atrair novos clientes (que talvez ainda não haviam comprado) ou fazer que os clientes antigos comprem novamente. Produtos que estão no estágio de maturidade e não fazem nada diferente tendem a sumir do mercado. Observe que a mudança não precisa ser no produto em si mas, por exemplo, na embalagem (novos tamanhos ou formas de distribuição (imagine algo que só era servido em restaurantes e passou a ser servido na casa das pessoas, como o chopp).

Caso o produto não inove a ponto de satisfazer os novos desejos dos consumidores, ele fatalmente entrará na fase de declínio, que é quando as vendas caem e, se nada é feito, o produto desaparece. Aqui é preciso ter calma para analisar a melhor solução a se tomar. Uma solução óbvia pode ser a rápida saída do mercado, para ter o menor prejuízo possível. Por outro lado, imagine uma empresa que seja forte no mercado e que seus produtos entrem na fase de declínio, como, por exemplo, a Lego.

Nos anos 90, a Lego era extremamente forte na área de brinquedos, mas começou a ver suas vendas despencarem devido, principalmente, a outras opções de diversão para crianças, como jogos digitais. Ela poderia ficar parada e ver sua marca ruir, mas fez parcerias com outras marcas como Star Wars e lançou produtos diferentes dos habituais, além de investir fortemente na área de educação. Depois de uma certa dificuldade, a Lego, hoje, mantém sua marca extremamente forte e seus brinquedos são desejados por crianças, adultos e professores.

Exemplos de empresas que entraram na fase de declínio e não fizeram nada (ou fizeram tardiamente) são vários, como a Kodak (que já foi líder na área de fotografia) e a Blockbuster (que já foi líder em locação de filmes). Por isso, é importante que a empresa identifique que está na fase de declínio e não se apegue a produtos ou serviços que já deram lucro um dia.

O ideal é fazer diferente antes de entrar na fase de declínio, porque pode-se tomar decisões precipitadas ou cometer erros, como se apegar ao passado. Várias empresas de sucesso têm como característica “matar” seus produtos antigos, mesmo que ainda estejam dando lucro, para colocar novos produtos no mercado e manter seus lucros. Veja, por exemplo, a Apple, que colocou fim nos iPods (que fizeram enorme sucesso) para promover o iPhone.

Analise sempre o mercado. Veja em qual fase seu produto está. Veja o que pode ser feito para que, depois da maturidade, venha uma nova fase de crescimento, e não uma fase de declínio.

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Como acelerar um vídeo de forma fácil usando somente o celular

A dica de hoje é rápida, fácil e dá um efeito super legal nos seus vídeos! Às vezes gravamos alguma coisa com o celular (a montagem de alguma coisa, o preparo de uma comida ou algo assim) e o vídeo acaba ficando muito longo para ser postado. E aí ele não cabe nos poucos segundos que os stories ou feed nos permitem postar. O que fazer nessa situação?

Uma opção é acelerar o vídeo! E você pode se perguntar: qual app usar para acelerar vídeos? Eu recomendo o InShot. Ele tem uma versão gratuita, é super simples de mexer e dá para fazer ótimos vídeos com as imagens passando rapidamente.

Aqui estão 8 passos para que você consiga acelerar seus vídeos usando o InShot:

Passo 1: Baixe o app

Clique aqui para baixar pelo Google Play, e aqui para baixar pela Apple Store
Baixe e abra o app para começarmos.

Passo 2: Clique em Vídeo

Passo 3: Clique em “Novo”

Passo 4: Selecione o vídeo que você quer acelerar

Passo 5: Role a barra de ferramentas para a esquerda e clique em “Velocidade”

Passo 6: Selecione a velocidade que você quiser.

Por exemplo, se você colocar “2”, o vídeo ficará 2 vezes mais rápido (se tinha 30 segundos, vai passar a ter 15).

Se você quiser diminuir a velocidade do vídeo, o processo é o mesmo! Basta você selecionar uma velocidade menor do que 1.

Passo 7: Clique no v

Passo 8: Salve o vídeo e pronto!

O vídeo estará no rolo da sua câmera!

Como acelerar somente parte de um vídeo?

Em algumas situações, não queremos acelerar o vídeo todo, mas apenas uma parte dele. Para acelerar só uma parte do vídeo usando o InShot também é muito fácil. Basta seguir os passos abaixo:

Para começar: Abra o Inshot e o vídeo que você queira acelerar uma parte Para fazer isso, é só seguir os passos de 1 a 4 que mostrei ali em cima.

E-book: Dicas

para vender mais!

Você quer aprender dicas rápidas e práticas de como vender mais?

É só baixar o nosso e-book! É de graça!

Passo 2 (para acelerar somente parte de um vídeo): Coloque o vídeo no momento que você quer COMEÇAR a acelerar

Passo 3: Clique em “Dividir”

Passo 4: Role a barra do vídeo até o final da parte que você quer acelerar

Passo 5: Clique, novamente, em “dividir”

Quando você fizer isso, você vai ver, nessa barra do vídeo, que seu vídeo estará dividido em três partes.

Passo 6: Clique em cima da parte do vídeo que você quer acelerar (no meu caso, é a parte do meio do vídeo)

Passo 7: Com somente uma parte do vídeo selecionada, basta clicar em “Velocidade” e acelerar esse trecho na velocidade que você quiser. É só seguir os passos de 5 a 8 que falei lá em cima!

Gostou da dica? Seus vídeos ficaram muito mais atraentes com a velocidade diferente? Conta pra mim nos comentários!

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