Como escrever um e-mail Marketing: Veja esse modelo de 6 passos!

Utilizar e-mail para vender é cada vez mais comum. Seja para fazer lançamentos, seja para aumentar a venda de produtos e serviços, e-mails têm dado excelentes resultados! Mas, para vender, é preciso não só ter uma boa base de clientes (leads) cadastrada, como também é necessário escrever um e-mail que chame a atenção, convença e leve o cliente a comprar de você – e, quanto antes, melhor!

Para te ajudar nisso, aqui está um modelo de e-mail para que você faça suas vendas! Aconselho que você use esse passo-a-passo e teste pequenas variações. Você vai ver que você vai ter mais resultados ao enviar suas mensagens!

Passo 1: Na hora de escrever um e-mail, a primeira (e talvez uma das mais importantes) coisas que você vai precisar é de um assunto. O assunto precisa ser uma frase curta, simples, fácil, mas que o leitor pare e pense: “eu preciso clicar para ler o que tem aqui dentro”. Escreva várias opções de assunto e escolha aquele que for melhor. Tire da quantidade, a qualidade.

Passo 2: No início do e-mail em si, aconselho você colocar uma ou duas frases que reforcem o impacto do seu assunto, que despertem a curiosidade do leitor a continuar lendo seu texto. Por exemplo, se o seu assunto foi “Venda 3 vezes mais com a metade dos funcionários”, o início do seu texto pode ser algo como: “Utilize a plataforma que empresas como X, Y e Z já estão usando e tenha também mais vendas com a metade da sua capacidade de produção”.

Passo 3: Depois dessas frases, vem o corpo do texto em si. O primeiro e segundo parágrafos do seu texto são essenciais para que seu cliente continue lendo o e-mail. Use sempre frases simples, curtas, fáceis de ler. Deixe a leitura fluida. Não coloque palavras técnicas. É importante que, nesses primeiros parágrafos, você escreva uma sequência do que você prometeu no seu assunto. Se coloque no lugar do seu cliente e continue se comunicando com ele. Mostre os problemas que ele está passando e a solução que você pode oferecer a ele. Use esses primeiros parágrafos para despertar a emoção do seu cliente e, ao mesmo tempo, mostrar os benefícios de ter o seu produto.

Passo 4: Até agora seu principal objetivo foi captar a atenção do cliente. Agora que ele está envolvido, é a hora de você provar os benefícios do seu produto. Se o cliente já estiver conectado emocionalmente com você, ele quer motivos reais para comprar seu produto, e você é o responsável por falar isso a ele. Mostre os resultados que outras pessoas já tiveram com seu produto, quanto ele vai perder se não comprar de você e faça o cliente se imaginar usando o produto.

Passo 5: Depois de apresentar os benefícios do produto, a transformação e o que o cliente irá obter se comprar de você, chegou a hora de oferecer o produto. Nesse momento, é importante que o cliente se sinta seguro em comprar de você. Por exemplo, se você está vendendo um curso, fale que o cliente pode ter todo o dinheiro de volta se não gostar. Se você está vendendo uma roupa, escreva que o cliente pode trocar quantas vezes quiser, com o frete por sua conta, se não tiver servido ou não tiver gostado. Especialmente em compras online, as pessoas ainda têm medo.

Passo 6: Finalmente, faça a chamada para ação, que é o nosso último elemento do e-mail. Aqui você vai escrever o que você quer que o cliente faça depois de ler todo seu texto. Se você estiver escrevendo um email e o cliente precisa clicar em um link para comprar, coloque um botão falando que, ao clicar, ele vai comprar. Se você quer que ele te mande uma mensagem pelo whatsapp, coloque um botão com o link para seu whatsapp. Se você estiver escrevendo uma landing page, escreva: “clique no link e seja direcionado para a página de venda”. Seja específico. Não escreva algo como: “Entre no site e saiba mais”. Esse tipo de texto é extremamente amplo e deixa o cliente perdido. Aqui é a hora de você fechar a venda. Se for colocar o link para o seu site, coloque um link que seja fácil de o cliente fechar a compra, ou seja, não coloque um link para uma área “geral” do seu site.

Veja que, seguindo esses passos, seu email vai ter uma lógica vai levar o cliente a fazer a ação. Essa estrutura parece um funil: você começa chamando a atenção, depois mostra os benefícios do seu produto, desperta a emoção do cliente, prova esses benefícios, oferece o produto e pede a ação. É importante prestar atenção em cada frase colocada em cada um desses blocos. Não perca de vista o objetivo de cada etapa: no bloco de despertar a emoção, foque nisso (e não em apresentar o produto, por exemplo). No bloco de pedir um clique, foque nisso (e não volte a falar dos problemas que seu cliente pode estar passando).

Quer saber mais sobre como escrever textos que vendem, inclusive conhecer novos modelos? No Comunica, que é o curso de Copywriting da Sempreende, eu falo sobre modelos de textos de vendas, como escrever títulos que chamam a atenção e dou detalhes sobre como escrever da melhor forma possível cada um desses blocos. Para se inscrever, basta clicar aqui!

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Quer vender mais com seus posts? Siga esse modelo de texto!

Escrever um post que convence seu público a comprar de você nem sempre é tarefa simples. Muitas vezes você quebra a cabeça, passa horas tentando escrever alguma coisa, acha que está bom e, quando posta, o resultado é triste: poucos cliques, pouco engajamento, pouca venda. Acontece que ninguém nos ensinou a escrever para vender. Você sabe escrever, é claro, mas parece que o que você escreve não toca o cliente.

O primeiro resultado disso é a frustração. Você escreve um texto esperando que as pessoas leiam e gostem. E, quando ninguém parece se importar com o que escrevemos, parece que o resultado foi em vão. Outro resultado é o prejuízo. Quando a gente tem um negócio e usa os posts do Instagram para vender, e ninguém compra por causa do post, temos um dia de vendas baixas, e o impacto disso é, obviamente, horrível.

Para escrever textos que vendem, ninguém precisa ter nascido com um dom especial. Tenho alunos de várias profissões – dentistas, advogados, psicólogos – e a maioria deles, quando vão fazer posts para alguém que não é da mesma área, têm uma dificuldade enorme na comunicação. Geralmente eles usam palavras técnicas, que para eles são básicas e fáceis, mas que o cliente não entende. Sem falar na estrutura do texto em si: muitos fazem posts mostrando o produto e não necessariamente as vantagens que o cliente vai ter ao utilizá-lo. Por exemplo: se estão vendendo um relógio, falam do material que ele é feito, e não da durabilidade que aquele material é responsável por fazer.

Acontece que existem técnicas para escrever textos. Assim como existem técnicas para vender, técnicas para prescrever um remédio, ou técnicas para construir uma casa. No caso de textos que vendem, chamamos de copywriting. Não é necessário ser formado em publicidade ou em marketing para ser capaz de escrever bons textos que vendem. Quem conhece e treina essas técnicas (por exemplo, para chamar a atenção, para mostrar um problema ou para contar uma história) consegue escrever textos que são verdadeiros vendedores – e aí, literalmente, vendem com seus posts no Instagram ou em qualquer outro lugar. Perceba que textos que vendem são aqueles que prendem a leitura, que te atraem, convenecem e fazem você ver que aquela ideia (ou produto) realmente é boa.

Por exemplo, esse texto aqui foi escrito usando o modelo PASTOR, que é um modelo de texto que vende. PASTOR é o acrônimo de: Problema, Amplificação, Story (história), Transformação, Oferta e Resposta. No primeiro parágrafo, eu falei sobre um problema que você deve ter. No segundo, falei que esse problema realmente é sério. No terceiro parágrafo, contei uma história dos meus alunos. No quarto, falei sobre a transformação de conhecer copywriting. Nesse parágrafo aqui estou mostrando uma oferta (que, nesse caso, é simplesmente mostrar o modelo PASTOR). No parágrafo seguinte, caso eu continue usando esse modelo, eu pediria para você fazer alguma coisa.

Veja que é um modelo que faz muito sentido e que, se você chegou até aqui, ele realmente te chamou a atenção e, pelo menos para você, funcionou. Seguir uma estrutura assim é muito mais interessante do que simplesmente começar um texto sem pensar no que vai em cada parágrafo. É mais interessante fazer um texto usando um modelo que já funcionou, e que tem grandes chances de funcionar novamente.

Há várias outras técnicas para escrever textos que vendem, ou seja, de copywriting. Esse foi um exemplo simples de estrutura para você fazer um post, ou um anúncio, ou um e-mail, que leva seu leitor a fazer o que você pede.

No Comunica, que é o curso de Copywriting da Sempreende, eu falo sobre várias outras técnicas. É o tipo de curso que você precisa fazer caso queira aumentar o interesse do seu público pelos seus textos, aumentar seu engajamento e, mais importante, aumentar suas vendas. Se inscreva clicando aqui!

Como agendar posts no Instagram usando o Estúdio de Criação

Agendar posts no Instagram é algo extremamente simples de ser feito e que ajuda muito qualquer pessoa que tenha um perfil a economizar tempo para fazer outras atividades. Atualmente existem várias ferramentas para agendar posts, sendo algumas pagas e outras grátis. Nesse texto eu vou ensinar como agendar posts no Instagram usando o Estúdio de Criação do Facebook, que é uma plataforma gratuita, ou seja, você não vai precisar gastar nada para fazer o agendamento das suas postagens.

Antes de começar, lembro a você que o Estúdio de Criação funciona para agendar posts no feed (fotos, vídeos ou carrossel) e IGTV. Ou seja, não é possível agendar Stories com ele. Além disso, ele funciona apenas para contas comerciais do Instagram que tenham uma página do Facebook vinculada.

Aqui estão os 8 passos para agendar os posts:

Passo 1: A primeira coisa que você deve fazer é entrar no Estúdio de Criação e fazer o login. O link é: http://facebook.com/creatorstudio/. É possível fazer o processo pelo celular, mas recomendo muito que você use o computador para isso, já que é mais fácil de fazer tudo em uma tela maior.Passo 2: Dentro do Estúdio de Criação, clique no ícone do Instagram que fica na parte superior da tela.

Passo 3: Na barra lateral do lado esquerdo, clique em “Criar publicação” e, em seguida, escolha se você quer agendar um post para o Feed (pode ser arte simples, vídeo ou carrossel) ou para o IGTV. Nesse caso, vou escolher Feed do Instagram, mas o processo para agendar IGTV é basicamente o mesmo.

Passo 4: Caso você administre mais de uma conta, escolha para qual conta você quer fazer o agendamento.

Passo 5: Escreva a legenda do seu post. Se você quiser adicionar uma localização, você pode fazer isso nessa tela.

Passo 6: Clique em “+ Adicionar conteúdo” e, em seguida, clique e “Do carregamento de arquivos” para adicionar as imagens ou vídeos que você quer fazer o agendamento. Essas imagens ou vídeos devem estar no seu computador.

Passo 7: Depois de ter escrito a legenda e adicionado as imagens, clique na setinha que fica ao lado do botão “Publicar” e, em seguida, clique em “Programar”.

Passo 8: Escolha a data que você quer que seu post seja publicado e clique em “Programar”.

Pronto! Assim que você fizer isso, seu post estará agendado e você não precisará fazer mais nada! Na data e na hora que você programou o seu post irá ser publicado no seu Instagram. Recomendo sempre que você tenha um “estoque de posts” e já deixe eles agendados. Assim, você tem consistência nas redes sociais – ou seja, não deixa de postar por vários dias seguidos – sem ter o trabalho de, todos os dias, ter que criar um post, entrar no Instagram e fazer a postagem.

Não fique para trás: Descubra o momento certo de inovar no seu produto!

Todo produto ou serviço tem um ciclo de vida, ou seja, eles surgem e, com o passar do tempo, desaparecem. Preste atenção nas marcas que você consome: mesmo os produtos fabricados há décadas passam por mudanças, seja na embalagem, seja na fórmula, para se adaptar aos novos desejos dos consumidores.

O Leite Moça, por exemplo, começou a ser fabricado em 1921 e passou por várias mudanças de embalagem para se adaptar aos tempos mais moderno. Além disso, houve extensões do produto, como a produção de picolés, sorvetes e iogurtes com a marca.

De forma geral, todo produto passa por quatro fases: introdução, crescimento, maturidade e declínio. A introdução é quando o produto está sendo apresentado ao mercado. Poucas pessoas o conhecem, o crescimento é lento e pode ser necessária muita propaganda para que ele atinga um número razoável de pessoas. Geralmente, na “introdução”, a empresa não tem lucro, já que está investindo em ser conhecida. Aqui você precisa avaliar se vale a pena continuar investindo no produto ou se já é o momento de fazer as primeiras mudanças para atingir a próxima fase.

A fase de crescimento é quando o produto passa a ser aceito pelo mercado. Se você criou um produto que as pessoas estejam dispostas a comprar e fez a correta comunicação dele, você passa pela fase de “introdução” e vem para a fase de “crescimento”. É claro que nem todo produto chega aqui. Porém, se chegou, ele vai ver que o as pessoas que já usam o produto vão indicar para seus amigos, o número de concorrentes também vai aumentar (atraídos pela oportunidade) e o preço tende a cair. Se você não foi a pessoa ou marca que criou o produto, essa fase pode ser um bom momento para você entrar, já que pode aprender com os pioneiros e ainda se aproveitar do crescimento do mercado.

A fase seguinte é o estágio da maturidade. Esse, geralmente, é o estágio que vai durar mais tempo. As vendas estão desaceleradas e as empresas começam a se posicionar em nichos para manter seus lucros e conseguir atender bem seus clientes. Aqui é um momento crucial para fazer modificações no produto, com o objetivo de atrair novos clientes (que talvez ainda não haviam comprado) ou fazer que os clientes antigos comprem novamente. Produtos que estão no estágio de maturidade e não fazem nada diferente tendem a sumir do mercado. Observe que a mudança não precisa ser no produto em si mas, por exemplo, na embalagem (novos tamanhos ou formas de distribuição (imagine algo que só era servido em restaurantes e passou a ser servido na casa das pessoas, como o chopp).

Caso o produto não inove a ponto de satisfazer os novos desejos dos consumidores, ele fatalmente entrará na fase de declínio, que é quando as vendas caem e, se nada é feito, o produto desaparece. Aqui é preciso ter calma para analisar a melhor solução a se tomar. Uma solução óbvia pode ser a rápida saída do mercado, para ter o menor prejuízo possível. Por outro lado, imagine uma empresa que seja forte no mercado e que seus produtos entrem na fase de declínio, como, por exemplo, a Lego.

Nos anos 90, a Lego era extremamente forte na área de brinquedos, mas começou a ver suas vendas despencarem devido, principalmente, a outras opções de diversão para crianças, como jogos digitais. Ela poderia ficar parada e ver sua marca ruir, mas fez parcerias com outras marcas como Star Wars e lançou produtos diferentes dos habituais, além de investir fortemente na área de educação. Depois de uma certa dificuldade, a Lego, hoje, mantém sua marca extremamente forte e seus brinquedos são desejados por crianças, adultos e professores.

Exemplos de empresas que entraram na fase de declínio e não fizeram nada (ou fizeram tardiamente) são vários, como a Kodak (que já foi líder na área de fotografia) e a Blockbuster (que já foi líder em locação de filmes). Por isso, é importante que a empresa identifique que está na fase de declínio e não se apegue a produtos ou serviços que já deram lucro um dia.

O ideal é fazer diferente antes de entrar na fase de declínio, porque pode-se tomar decisões precipitadas ou cometer erros, como se apegar ao passado. Várias empresas de sucesso têm como característica “matar” seus produtos antigos, mesmo que ainda estejam dando lucro, para colocar novos produtos no mercado e manter seus lucros. Veja, por exemplo, a Apple, que colocou fim nos iPods (que fizeram enorme sucesso) para promover o iPhone.

Analise sempre o mercado. Veja em qual fase seu produto está. Veja o que pode ser feito para que, depois da maturidade, venha uma nova fase de crescimento, e não uma fase de declínio.

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Como acelerar um vídeo de forma fácil usando somente o celular

A dica de hoje é rápida, fácil e dá um efeito super legal nos seus vídeos! Às vezes gravamos alguma coisa com o celular (a montagem de alguma coisa, o preparo de uma comida ou algo assim) e o vídeo acaba ficando muito longo para ser postado. E aí ele não cabe nos poucos segundos que os stories ou feed nos permitem postar. O que fazer nessa situação?

Uma opção é acelerar o vídeo! E você pode se perguntar: qual app usar para acelerar vídeos? Eu recomendo o InShot. Ele tem uma versão gratuita, é super simples de mexer e dá para fazer ótimos vídeos com as imagens passando rapidamente.

Aqui estão 8 passos para que você consiga acelerar seus vídeos usando o InShot:

Passo 1: Baixe o app

Clique aqui para baixar pelo Google Play, e aqui para baixar pela Apple Store
Baixe e abra o app para começarmos.

Passo 2: Clique em Vídeo

Passo 3: Clique em “Novo”

Passo 4: Selecione o vídeo que você quer acelerar

Passo 5: Role a barra de ferramentas para a esquerda e clique em “Velocidade”

Passo 6: Selecione a velocidade que você quiser.

Por exemplo, se você colocar “2”, o vídeo ficará 2 vezes mais rápido (se tinha 30 segundos, vai passar a ter 15).

Se você quiser diminuir a velocidade do vídeo, o processo é o mesmo! Basta você selecionar uma velocidade menor do que 1.

Passo 7: Clique no v

Passo 8: Salve o vídeo e pronto!

O vídeo estará no rolo da sua câmera!

Como acelerar somente parte de um vídeo?

Em algumas situações, não queremos acelerar o vídeo todo, mas apenas uma parte dele. Para acelerar só uma parte do vídeo usando o InShot também é muito fácil. Basta seguir os passos abaixo:

Para começar: Abra o Inshot e o vídeo que você queira acelerar uma parte Para fazer isso, é só seguir os passos de 1 a 4 que mostrei ali em cima.

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Passo 2 (para acelerar somente parte de um vídeo): Coloque o vídeo no momento que você quer COMEÇAR a acelerar

Passo 3: Clique em “Dividir”

Passo 4: Role a barra do vídeo até o final da parte que você quer acelerar

Passo 5: Clique, novamente, em “dividir”

Quando você fizer isso, você vai ver, nessa barra do vídeo, que seu vídeo estará dividido em três partes.

Passo 6: Clique em cima da parte do vídeo que você quer acelerar (no meu caso, é a parte do meio do vídeo)

Passo 7: Com somente uma parte do vídeo selecionada, basta clicar em “Velocidade” e acelerar esse trecho na velocidade que você quiser. É só seguir os passos de 5 a 8 que falei lá em cima!

Gostou da dica? Seus vídeos ficaram muito mais atraentes com a velocidade diferente? Conta pra mim nos comentários!

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5 dicas para fazer ótimas pesquisas de mercado usando questionários

Questionários podem ser úteis para fazer pesquisas de mercado. Você pode usar questionários para saber mais sobre o comportamento do consumidor, hábitos de compras ou para fazer pesquisas de satisfação, por exemplo.

Acontece que muita gente acaba criando questionários de forma errada e as respostas que obtêm não servem para nada. Pior ainda, às vezes são respostas erradas e, utilizá-las para tomar decisões pode fazer que o negócio tenha sérios prejuízos.

Por exemplo, um questionário que mostra várias qualidades de um produto e, em seguida, pergunta: “Você compraria esse produto?”. A chance de a pessoa responder que “Sim” é muito grande, já que acabou de ler vários benefícios do produto. Mas, na “vida real”, pode ser que ela não queira comprar.

Aqui estão cinco dicas para você fazer pesquisas de mercado usando questionários que vão te dar boas respostas:

1. Utilize uma boa ferramenta

Muitas vezes, antes de criar um questionário, a pergunta que vem à cabeça é: “onde posso criar um questionário?”. É claro que isso vai depender do tipo de pergunta, e até do tipo de análise que você pretende fazer com seu questionário.

Uma das ferramentas mais populares para a criação de questionários é o Google Forms. Ele é de graça e ele permite vários tipos de perguntas (por exemplo, questões abertas, de múltipla escolha ou de escala).

Outra ferramenta que gosto muito é o TypeForm. Assim como o Google Forms, ele também permite vários tipos de perguntas e tem um visual bem mais bonito que a solução do Google. O problema é que a versão gratuita permite apenas 10 perguntas. Para mais questões, é preciso pagar.

Se você quer uma solução mais profissional, que permite funções como adicionar arquivos, mostrar imagens ao respondente, fazer vários formulários e apresentá-los de forma aleatória, recomendo o SurveyMonkey. Sem dúvida, ele é bem mais completo que as ferramentas anteriores sendo, inclusive, bastante utilizado em pesquisas científicas. Apesar de ser pago, ele tem uma versão gratuita de teste (com algumas limitações).

2. Coloque as perguntas mais importantes primeiro

No início do questionário, as pessoas estão com mais energia e mais animadas a respondê-lo. Por isso, é importante aproveitar esse momento para fazer as perguntas mais importantes e que requerem que o respondente “pense mais”. Ou seja, coloque o que você realmente quer saber logo no início do questionário, que é a hora que o respondente mais dará atenção a ele.

Deixe para o final do questionário aquelas perguntas que o respondente não precisa pensar muito, como idade, gênero e local onde mora.

3. Seu respondente não precisa se identificar

Pedir para o respondente se identificar (especialmente no início do questionário) pode ser um erro. Muitas pessoas mentem nos questionários simplesmente pelo fato de ele não ser anônimo. Um exemplo simples: quando perguntados sobre a renda, muitas pessoas de baixa renda falam que ganham mais (porque têm vergonha de falar que ganham pouco) e muitas pessoas de alta renda falam que ganham menos (porque têm vergonha de admitir que ganham tanto). Quando se identificam, esse efeito pode ser ainda maior.

Em caso de perguntas íntimas (por exemplo: “você toma algum remédio controlado?” ou “quantas vezes você faz sexo por semana?”), pode ser que a pessoa simplesmente não responda porque não quer que o dono da pesquisa saiba que ela tem aquele comportamento, e isso pode acabar invalidando o questionário. Então, reflita se realmente é necessário que seu respondente forneça nome, email ou telefone no seu questionário. Se for realmente necessário, recomendo que coloque essas perguntas no final de tudo.

4. Cuidado com as opções das perguntas fechadas

Imagine que você queira saber o tipo de trabalho do seu respondente. Então, ao invés de deixar uma pergunta aberta (que, convenhamos, dá mais trabalho na hora de analisar), você coloca uma questão de múltipla escolha e escreve as opções: “Funcionário”; “Proprietário de um negócio”; e “Estudante”. E aí, vamos imaginar que o trabalho do seu respondente não se enquadra em nenhuma dessas opções (digamos que ele esteja “desempregado” e você esqueceu de colocar essa opção lá). Acaba que o próprio questionário induz a uma resposta errada, já que não vai ter a opção correta para a pessoa marcar.

Assim, quando a pergunta for fechada desse jeito, recomendo sempre que se coloque todas as opções possíveis de resposta. Isso é mais fácil de fazer quando a pergunta envolve números (por exemplo, “abaixo de 18 anos”; “entre 18 e 30 anos”; “acima de 30 anos”). No caso de texto, aconselho que, pelo menos, adicione uma opção “outros”.

5. Faça sempre só uma pergunta de cada vez

Às vezes fazemos, sem querer, duas perguntas, e deixamos espaço no questionário para que a pessoa responda só uma, o que gera dúvidas e, de novo, respostas erradas. Por exemplo, a questão: “Quantas vezes você escova os dentes e usa fio dental por dia?” é uma pergunta que pode levar o respondente a achar que são duas perguntas diferentes. A pergunta quer saber quantas vezes eu escovo os dentes? Ou quantas vezes eu uso fio dental? Ou quantas vezes eu uso os dois, um logo após o outro?

Veja que uma simples questão mal formulada leva a várias dúvidas. E, quando o respondente tem dúvidas demais, ou seja, precisa se esforçar muito para responder um questionário, ele o acaba deixando de lado. Assim, seja sempre o mais simples possível com suas perguntas.

Questionários são uma boa forma de conhecer o cliente mas é preciso tomar muito cuidado para que não haja erros, caso contrário, o questionário pode não servir para nada. Ao contrário de entrevistas presenciais, você não tem a oportunidade de tirar dúvidas das pessoas que estejam respondendo um questionário. Por isso, as perguntas devem ser extremamente claras, de modo que o respondente consiga ler e saber o que está sendo perguntado sozinho. Por isso, mais duas dicas extras: tome cuidado com palavras que seu público não entenda. Às vezes a palavra pode ser super conhecida para você, mas ter um significado que o respondente não conheça. E, a segunda dica: se achar necessário, antes de enviar o questionário para muita gente, faça um teste com poucas pessoas para verificar se está tudo claro e sem erros.

Como fazer repost no Instagram

Nesse texto, vou te ensinar como fazer repost no Instagram. Se você não sabe o que é repost, eu explico. Repost é quando você copia a imagem (e, se quiser, a legenda) do post que alguém fez e coloca na sua conta. Fazer reposts no Instagram é uma boa forma de você movimentar seu perfil sem precisar criar conteúdo próprio. É claro que ter um perfil só de reposts pode não ser tão interessante para seus seguidores, afinal, as pessoas gostam de ver conteúdos próprios. Por isso, recomendo que você tenha não um perfil somente com reposts.

Outro cuidado a ter na hora de fazer um repost é sempre colocar a fonte, ou seja, indicar de onde você tirou o conteúdo. Provavelmente outra pessoa teve o trabalho de criar uma imagem ou um texto e o mínimo que devemos fazer é dar créditos a essa pessoa.

Agora que você já sabe o que é um repost, vou te mostrar como fazer um repost no Instagram em 14 passos.

Passo 1: Baixe um app que faça repost.

Há vários aplicativos de repost e todos eles funcionam de forma muito semelhante. Nesse passo-a-passo, usei o Repost for Instagram Instasave (clique aqui para baixar).

Atenção! Agora você só precisa baixar o app. Não precisa entrar nele por enquanto!

Passo 2: Entre PELO INSTAGRAM no post que você quer repostar

Abra seu Instagram e vá até a imagem do post que você quer repostar no seu perfil.

Passo 3: Clique no … que tem acima da imagem do post

Passo 4: Clique em “Copiar link”

Passo 5: Abra o Repost. Você vai ver que o post já vai aparecer lá!

Passo 6: Clique em cima do post que foi copiado para o Repost

Passo 7: Clique em Repost

Passo 8: Clique em “Copy Caption & Open Instagram”

Passo 9: Seu Instagram será aberto. Escolha se você quer repostar a imagem no seu story ou no feed

Nesse exemplo, vamos repostar no feed. Então, clique em “feed”

Passo 10: A partir de agora, é só você postar normalmente! Clique em “avançar”

Passo 11: Nessa próxima tela, se quiser escolha um filtro e clique, novamente, em “avançar”

Passo 12: Clique em “Escreva uma legenda” e marque “Colar”

Quando você “colar”, a legenda do post original será colada no local da sua legenda. Você pode fazer isso e deixar a legenda original, editar essa legenda ou, ainda, escrever a legenda que você escolher.

Passo 13: Depois de ter colocado ou editado a legenda, clique em “OK”

Passo 14: Clique em “Compartilhar” e a imagem estará repostada!

Apesar de serem muitos passos, é um processo simples! A maioria das pessoas trava na hora de copiar o link do post no Instagram e abrir novamente o Repost. Agora que você já sabe repostar, que tal treinar com um post da Sempreende no seu feed? 😉

Como usar o Reels – o novo recurso do Instagram – para gravar vídeos

O Instagram lançou na última semana uma nova ferramenta, chamada Reels, que permite gravar vídeos usando áudios, efeitos, dublagens, e a possibilidade de recortar e juntar diferentes trechos de vídeo em uma só produção. O recurso substitui o Cenase está sendo testado no Brasil, França e Alemanha. O Instagram Reels tem funcionalidades bem parecidas com o Tik Tok, rede social que mais cresceu nos últimos tempos, e parece ser uma tentativa do Instagram de conter os avanços da concorrente.  Os conteúdos criados no Instagram Reels podem ser compartilhados no feed, no direct, nos stories e no explorar. Entenda melhor como você pode usar esse recurso. 

Como usar o Instagram Reels:

  • Abra a câmera para Stories e selecione a opção Reels.
  • No menu lateral (no canto esquerdo) você verá as ferramentas de edição (áudio, velocidade, efeitos e temporizador).

  • Você pode gravar um vídeo único ou fazer vários cortes em sequência.
  • Também é possível fazer upload de um vídeo da galeria para compor o vídeo final.
  • Em “Áudio” você pode pesquisar uma música da biblioteca do Instagram para usar no seu Reels. Também é possível escolher sons para fazer dublagens.

  • Você pode usar seu próprio áudio original gravando o vídeo com ele. Quando você publica um conteúdo com sua voz, ele é atribuído ao seu perfil e outros usuários podem fazer dublagem usando seu som (assim como no Tik Tok).
  • Se você quiser usar o mesmo áudio que alguém usou, é só clicar em cima do nome no áudio (lá no vídeo) e depois em “usar áudio”.

  • O temporizador e a contagem regressiva te permitem gravar o vídeo com as mãos livres. É só ficar pressionando o botão de gravar que uma contagem regressiva irá aparecer na sua tela.

  • Nos efeitos você tem acesso a vários filtros parecidos com os dos stories e também a recursos como a tela verde, que permite que você coloque imagens no fundo do vídeo. Isso pode ser útil para colocar uma imagem sua em outro ambiente ou uma imagem de um conteúdo que você vai explicar no vídeo, por exemplo.

(nessa imagem eu coloquei um print da busca pelas palavras Instagram Reels feita no Google Trends, para mostrar seu crescimento. Ela poderia ser a imagem de fundo do meu vídeo falando sobre isso)

  • A opção velocidade controla a velocidade da reprodução do vídeo, deixando-o mais lento ou mais rápido. Você aumentar ou diminuir a velocidade de qualquer parte do vídeo que selecionar.

  • Após gravar o vídeo, é possível usar a ferramenta “alinhar” que te ajuda a sobrepor trechos do clipe anterior ao próximo. Isso pode ajudar a fazer as transições do vídeo no tempo certo (ideal para aqueles vídeos de troca de roupa, por exemplo).
  • Quando tudo estiver pronto, é só compartilhar. Nesse momento você pode alterar a imagem de capa, adicionar legenda, hashtags e marcar pessoas (assim como você faz nos stories).

  • Também é possível salvar um rascunho e finalizar a edição depois.
  • Seus vídeos ficarão salvos em uma guia Reels separada em seu perfil, onde você pode acompanhar o número de visualizações e curtidas do vídeo.

  • Para assistir os Reels feitos por outras pessoas você pode acessar esse guia em seu perfil ou clicar na lupinha do explorar e procurar por eles.

            Sempre que um novo recurso é lançado, o algoritmo tende a favorecer as pessoas que o utilizam, já que o Instagram quer mais pessoas consumindo e produzindo esse tipo de conteúdo. Por isso, pode ser interessante explorar. Além disso, é uma forma diferente de entregar informações ao seu público e também de promover entretenimento. Lembre-se de que as pessoas procuram as redes sociais para adquirir conhecimentos e também se divertir. Por isso, recomendo que você explore e teste o Instagram Reels para entender como ele funciona. Por parecer complicado na primeira vez, mas logo você se acostuma com os recursos.

            Ainda não dá para saber se o Instagram Reels vai conseguir derrubar o Tik Tok, mas essa é uma briga entre empresas que vale a pena acompanhar. 

Dia dos namorados na pandemia – o que fazer para vender mais?

O dia dos namorados, comemorado tradicionalmente no dia 12 de junho no Brasil, será um pouco diferente em 2020, devido à pandemia. Isso não quer dizer que você não conseguirá vender. Quer dizer que será necessário se adaptar. Com criatividade e otimismo, é possível obter ótimos resultados. Por isso, preparei 6 dicas para que você consiga vender mais nessa data:

1. Pense em presentes que fujam do óbvio

A quarentena imposta pela pandemia mudou a rotina de várias pessoas. Como estão em casa, muitas têm se aventurado em outras atividades, seja para resgatar um antigo hobby ou para se livrar do tédio. Por isso, você pode vender presentes que vão ao encontro dessa tendência. Que tal criar opções de presente do tipo DIY (Do it Yourself) para aqueles que gostam de artesanato e de fazer as coisas sozinho? Ou um kit de culinária, com os ingredientes e receita para preparação de um prato especial? Você pode até mesmo combinar seu presente com as transmissões ao vivo (lives) que irão acontecer no dia. O Nando Reis já anunciou que vai fazer uma live dia 12 de junho. Que tal acrescentar a letra dele ao presente e aproveitar a mesma divulgação? Vale até oferecer cursos online para casais que queiram se desenvolver juntos.

2. Criar presentes para vários perfis de casais

Uma boa forma de aumentar seu ticket médio é ter várias opções de presentes para perfis de casais diferentes. Você pode, por exemplo, criar opções para os casais que estão sem se ver durante a quarentena, remetendo à saudade. Pode criar opções para o “crush” que ainda não se tornou realmente namorado(a), por falta de encontros. Pode criar opções para um(a) amigo(a) presentear o(a) outro(a), por estar “encalhado(a)” na data. Quanto mais você se especializar em um nicho, mais vantagens poderá obter.

3. Faça parcerias estratégicas

As parcerias são sempre uma boa forma de se destacar em datas especiais e, em 2020, elas serão especialmente importantes. Procure empresas com produtos que agreguem valor ao seu, como restaurantes, floriculturas, docerias, ou algo mais inusitado, como lettering para enviar mensagens personalizadas. Ainda, caso você não tenha uma ótima estrutura logística, pense em parcerias para a entrega, garantindo que você não atrase nos prazos e decepcione seus clientes.

4. Invista em cartões e embalagens

A embalagem e o cartão são partes fundamentais de qualquer presente. Como muitas pessoas estão comprando pela internet, elas não conseguirão fazer um embrulho ou escrever um cartão como gostariam. Você pode se diferenciar exatamente nisso. Ao invés de entregar o produto em uma caixa de papelão comum, com a nota fiscal anexada, pense em embalagens bonitas e criativas, que realmente agreguem valor. Pense na possibilidade de escrever mensagens personalizadas à mão, caso seu cliente não possa fazer isso antes de entregar o presente. Tenha ideias “instagramáveis”, que façam que as pessoas tenham vontade de postar o presente nas suas redes sociais. Assim, sua marca será ainda mais lembrada e reconhecida.

5. Combine dia dos namorados com festa junina

As festas juninas, tradicionais no Brasil no mês de junho também serão prejudicadas pela pandemia, já que não é possível festejar em aglomerações. Que tal combinar as duas datas? Crie kits com produtos típicos de festa junina para presentear. Faça novas versões do tradicional correio elegante para que as pessoas possam enviar recados de amor. Vale até pensar em levar as brincadeiras para as crianças, no caso de casais que têm filhos.

6. Não se esqueça do atendimento

Não adianta culpar a crise pela queda nas vendas se seu atendimento for ruim. Prepare-se e prepare sua equipe para saber tirar todas as dúvidas sobre o produto/serviço. Tenha estoque suficiente ou garanta que consiga produzir rapidamente caso a demanda aumente. Atenda de forma ágil. Seja gentil. Lembre-se que essa é uma data afetiva e que as pessoas estão mais sensíveis que o comum, então atenção personalizada e empatia farão toda a diferença.            

A pandemia do Covid-19 está afetando os negócios em todo o país. Por isso, usar sua criatividade em ideias simples, aproveitando as datas comemorativas, pode ser uma ótima forma de aumentar suas vendas e garantir a sobrevivência do negócio.  Não perca essa oportunidade!

Crise do COVID-19: o que sua empresa deve e não deve fazer

No último sábado, dia 20, Jeff Bezos, CEO da Amazon, postou uma carta de 4 páginas no seu Instagram para todos os seus funcionários. Dentre outras coisas, sua mensagem deixa clara a preocupação com o momento e os esforços feitos por ele e pela empresa para superar essa crise. “Todo o meu tempo está focado no COVID-19 e em como a Amazon pode desempenhar melhor o seu papel.”

Essa é a postagem completa dele:

            A Amazon é uma das empresas mais inovadoras e bem-sucedidas do mundo. A mensagem do CEO deixa claro que todos nós precisaremos pensar em adaptar nossas empresas o mais rápido possível à nova realidade. O novo vírus nos colocou diante de situações inesperadas e não sabemos quando a situação voltará ao normal (se é que volta). É hora de pensar no que sua empresa deve ou não deve fazer.

O que fazer:

Invista na comunicação:

            Estamos diante de uma crise de saúde que é também humana. As pessoas precisam se sentir seguras.  Por isso, elas precisam confiar na empresa e você precisa ser transparente. Fale sobre os avanços da doença, seja fonte de informação segura, mas, principalmente, fale sobre o que a empresa está fazendo. Não tenha medo de dividir as dificuldades financeiras, de relatar problemas no caixa. É melhor que as pessoas tenham fontes seguras de informação do que comecem a imaginar histórias e alimentar a tensão e a fofoca.

Apoie seus funcionários durante a crise

            Mais do que nunca, as pessoas precisam de seus líderes. Não deixe que sua equipe se sinta abandonada. Verifique a situação de trabalho em home office para aquelas que já estão em casa. Identifique se é necessário investir em infraestrutura e tecnologia (muitas pessoas não têm computadores próprios e uma internet adequada, por exemplo). Converse com seus funcionários e identifique aqueles que precisam de apoio, oferecendo até mesmo ajuda de custo para terapia. É hora de cuidar das pessoas.

Foque no negócio, sem perder de vista o seu propósito

            Todas as empresas vão precisar inovar, mas não adianta tomar decisões precipitadas, baseadas no que os outros estão fazendo e se desviando do seu propósito. Não faz sentido passar a fabricar um produto que não se encaixa na sua proposta de valor ou abrir mão de valores essenciais só para continuar tendo receita. Você já conhece o negócio e os clientes. É hora de identificar quais novas necessidades eles têm e como você pode resolvê-las.

Pense estrategicamente

            Prepare-se para diversos cenários. Pense como sua empresa voltaria a funcionar se a quarentena acabasse em uma semana. Elabore as estratégias de relançamento. Pense também em cenários pessimistas. E se o isolamento durar mais 6 meses? Quais alternativas você terá? O que as empresas dos demais países estão fazendo? É hora de gerar ideias, sem se desesperar.

Reduzir custos

            É hora de reduzir seus custos para preservar seu caixa. Renegocie aluguel, negocie novos prazos com fornecedores, cancele ou congele mensalidades que não fazem sentido no momento. Fique atento às medidas tomadas pelo governo e pelos bancos e use as oportunidades a seu favor. Qualquer redução pode fazer diferença lá na frente.

O que não fazer:

Marketing oportunista

            As pessoas estão muito sensíveis e críticas. Se sua empresa puder ajudar de forma genuína e altruísta, faça. Se não, fique quieto. Não tente “pegar carona” com ações de outras empresas ou se promover para levar vantagem. Se sua empresa não pode contribuir genuinamente, é melhor ficar calada por alguns dias e aguardar a hora certa de voltar a se manifestar.

Se vangloriar

            Não se vanglorie por ter colocado sua equipe em trabalho remoto ou por ter feito alguma ação que beneficie a sociedade. Você não quer que essas ações pareçam ter segundas intenções. Deixe que seus funcionários e clientes divulguem as boas ações por você.

Sumir

            Devido ao fechamento temporário de muitas empresas e ao excesso de informações, muitos empresários tendem a se afastar dos seus clientes. O problema é que quando as coisas normalizarem eles podem demorar a lembrar de você. Por isso, tente manter contato e relacionamento, ainda que seja apenas para checar se os clientes estão bem. Ainda vale a velha máxima: “quem não é visto não é lembrado”.

Demitir

            A folha de pagamento costuma ser um dos maiores custos das empresas. Apesar disso, demitir agora não ajuda. Primeiro porque as pessoas precisam de emprego e renda para sobreviver. Segundo porque os custos de rescisão são altíssimos e podem mais piorar do que contribuir com seu fluxo de caixa. Terceiro porque sua empresa pode voltar a funcionar antes do que você imagina e você terá um custo ainda maior recontratando e treinando pessoas. Deixe o corte de pessoas por último e o faça apenas se não tiver outra opção.            

Ninguém sabe quando o problema vai acabar e como estaremos no final. O que sabemos é que somos protagonistas nessa crise. Os resultados da pandemia dependem das escolhas de cada um de nós. Afinal, como diria Warren Buffet, “não é o mais forte que sobrevive e sim o que se adapta melhor às circunstâncias.”